O sarampo é uma das doenças mais contagiosas do mundo, com potencial para ser extremamente grave, afetando principalmente crianças menores de 5 anos de idade, especialmente as mal nutridas e bebês não-vacinados. A única medida efetiva de prevenção contra o sarampo é a vacina, distribuída gratuitamente nos postos de saúde e que também imuniza contra caxumba e rubéola. Atualmente, cerca de 85% das crianças em todo o mundo são vacinadas. A vacinação diminuiu em 75% o número de mortes por sarampo entre 2000 e 2013.

“As duas primeiras etapas já ocorreram em 2019, com a realização de campanha de vacinação nacional, em outubro, de crianças de seis meses a menores de 5 anos de idade. A segunda etapa aconteceu em novembro para a população de 20 a 29 anos”, informou o ministério.

  • As coberturas médias têm sido em torno dos 20%, mesmo com ampla mobilização e divulgação da mídia — bastante abaixo da cobertura vacinal exigida para haver impacto na diminuição do número de casos, de no mínimo 95%.
  • Como isso é impossível em virtude da grande circulação de pessoas e da rapidez com que transitam pelo mundo, a possibilidade de controle está em manter a população vacinada.
  • Em vista disso, países como o Brasil, que não têm mais casos autóctones da doença, precisam estar vigilantes para impedir a entrada do vírus.
  • Esses dados são compatíveis com a experiência anterior em nosso próprio país e no exterior, onde apenas em situações muito excepcionais se consegue obter altas coberturas vacinais entre adultos.

Gabriel Oselka– O esquema de vacinação brasileiro envolve a administração de duas doses. A primeira é dada logo depois que a criança completou 1 ano, geralmente sob a forma de vacina tríplice viral, isto é, que combina as vacinas do sarampo, rubéola e caxumba.

Principais Vacinas

Em cerca de 30% dos casos ocorrem complicações, as quais podem incluir, entre outras, diarreia, cegueira, inflamação do cérebro e pneumonia. A rubéola e a roséola, apesar de causarem sintomas semelhantes aos do sarampo, são causadas por vírus diferentes e apresentam características distintas. O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmitida pela fala, tosse e espirro, e extremamente contagiosa, mas que pode ser prevenida pela vacina. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade da doença, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. Em algumas partes do mundo, a doença é uma das principais causas de morbimortalidade entre crianças menores de 5 anos de idade.

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Entre estes cuidados estão a administração de solução de reidratação oral (líquidos ligeiramente adocicados e salgados), ingestão de alimentos saudáveis e medicamentos para controlar a febre. No caso de ocorrer uma infeção bacteriana secundária, como a pneumonia, podem ser administrados antibióticos. Em países desenvolvidos, recomenda-se também a suplementação com vitamina A. O Ministério da Saúde tem alertado a população quanto à importância da vacinação contra o sarampo, mesmo com a pandemia da Covid-19 em evidência no país.

O comportamento endêmico do sarampo varia, de um local para outro, e depende basicamente da relação entre o grau de imunidade e a suscetibilidade da população, além da circulação do vírus na área. A vacinação contra o sarampo é o meio mais eficaz de evitar a doença. A primeira dose do imunizante é dado aos 12 meses, com a vacina tríplice viral (vacina para sarampo, rubéola e caxumba). A vacinação contra o sarampo é uma estratégia do Ministério da Saúde para interromper a transmissão e eliminar a circulação do vírus no Brasil.

O vírus foi trazido por um jovem surfista que se infectou fora do Brasil e entrou em contato com pessoas que, por opção religiosa ou filosófica, não haviam sido vacinadas. Duas doses da vacina são recomendadas para garantir a imunidade e evitar surtos, pois aproximadamente 15% das crianças vacinadas falham no desenvolvimento de imunidade da primeira dose. A vacina Tetra Viral é indicada para prevenção do sarampo e está disponível nos postos de saúde para crianças a partir de 6 meses de idade. Uma dose da vacina para prevenir o sarampo, caxumba e rubéola custa $ 1,14, adquirida por meio do Fundo Rotativo da OPAS . A OMS estima que a vacina contra o sarampo evitou 17,1 milhões de mortes no mundo entre 2000 e 2014, com redução de 79% nas mortes.

Porque gradativamente, ao longo dos anos, nossas coberturas vacinais, embora elevadas, não eram as ideais. A cada ano, 5%, 7%, 8% das crianças que nasciam deixavam de receber a vacina. Como havia também adultos jovens nascidos antes de o programa de cobertura vacinal ter sido implantado, que não foram vacinados nem contraíram a doença, e um grupo de crianças que não tinha sido imunizado adequadamente, houve um surto epidêmico. Crianças, adultos e, não raro, pessoas de 60, 70 anos – embora essa não fosse a faixa de idade visada – receberam a vacina. Ela é recomendada para crianças a partir de um ano de idade, mas pode ser dada para pessoas de qualquer idade.